terça-feira, 30 de setembro de 2008

Consumidor também ganha (e muito!), mas precisa se posicionar!

A sociedade nos impõe condições de consumo, muitas vezes desenfreadas, levando o consumidor à beira... da falência, da perda de relacionamentos, etc., etc. Se este cenário não for um exagero fica “próximo” de uma verdadeira batalha, de uma guerra campal. Todos precisam estar conforme determina a moda, produtos capazes de revirar o nosso modo de vida, pessoas que trabalham para “investir” num produto, num único produto (vide alguns “oficce-boys” em que todo o salário ganho é para comprar um tênis). Seremos consumidores eternamente e sempre gastaremos, nunca teremos outro resultado? Alguma saída?

Sim. O Sistema de Marketing Multinível (MMN) nos ajuda a se posicionar diante de vários produtos e segmentos, principalmente os que estão dentro das Mega Tendências, isto é, aqueles em que você com certeza será sempre consumidor (a). Muitas pessoas não acreditam nesse sistema, mas a prática está no mercado mundial há mais de 50 anos, sendo matéria em quase todas as Faculdades no USA e estando em grades curriculares de alguns cursos aqui no Brasil também. Ele tem um conceito mundial: “É melhor você ganhar 1% junto com um grupo de 100 pessoas ou mais do que 100% de você mesmo”. Este conceito vem contrapor o que conhecemos e valorizamos como de rendas tradicionais, como por exemplo, ser empregado, ter carteira assinada, ter uma loja comercial, entre outros. Digo que o sistema praticamente é fundamentado em dois grandes pilares: o networking e o poder da duplicação.

Uma das edições da revista Você S/A do ano de 2007 traz como matéria de capa: “Pratique networking como os presidentes”, matéria interessantíssima, pois, nos ensina principalmente que os grandes negócios hoje em dia não são mais fechados em salas trancadas a sete chaves, mas de maneira alegre e prazerosa e em qualquer lugar: numa partida de golfe, num café da manhã, num almoço de negócios, happy hours, etc. Significando que você, em primeiro lugar, está satisfeito com seu produto e pode apresentá-lo a todos, indistintamente.

O outro pilar é o poder da duplicação e ele começa numa atividade que já fazemos aqui no Brasil, mas de forma amadora: indicação. Cito que este sistema de negócio não é só de vendas, pois vender nem sempre é uma boa indicação, mas uma boa indicação sempre e com certeza é uma boa venda. Senão vejamos: quando você conhece um bom restaurante, quando você conhece um bom advogado, quando você conhece um bom médico, quando você conhece um bom cabeleireiro, o que faz? Normalmente indica para os amigos, não é mesmo? E você nem sente a necessidade de estar vendendo o serviço ou produto deles, inclusive não ganha nada com isso, mas está feliz, está satisfeito, por isso tem o prazer de indicar (inclusive massageia o seu ego junto aos amigos). O Sistema de MMN (Marketing Multinível) deve ser tratado e trabalhado da mesma maneira, fazendo-o de forma prazerosa, de maneira contente e satisfeita com o produto, usando-o como consumidor e levando-o para todos os lugares em que for e nesses lugares apresentar e indicar, não precisa vender, porque os seus vizinhos, amigos e parentes é que irão comprar.

Bem... de agora em diante você que acabou de ler esta matéria não poderá dizer que nunca teve uma oportunidade de mudar sua vida, especialmente se é um consumidor nato. Também costumo dizer que oportunidades que nos batem à porta, ao menos conhecer, principalmente quando esse conhecer é gratuito.
Carmo A Freitas

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A Grande Liderença é inspirada...

Este trabalho pode ser avaliado com diversas pessoas humanas (atuais ou que já foram) e poderemos citar várias. Aliás, quando se fala em liderança, tem-se muitas pesquisas determinando quais as grandes ações do líder. Mas com certeza destes dez itens, vocês vão perceber que estas habilidades pertenceram a um líder legítimo e que era o seu perfil: Jesus Cristo.
1. Compreensivo – usar a empatia, pois todos erram;
2. Inspirador – dar o exemplo; normalmente o líder não estará na frente e sim ao lado das pessoas, no meio delas, pois estará observando; não é só aquele que todos seguem, mas aquele que segue todos;
3. Oratória – expressa-se com clareza e simplicidade; tem um vocabulário rico;
4. Conselheiro – todos precisam de apoio, então estar preparado para dar conselhos, tem que ter uma observação/formação fora do comum;
5. Confiança – sem discussão, não precisa falar;
6. Compaixão – sensibilizar-se com os problemas do outro;
7. Humildade – ponto básico para o sucesso de um líder;
8. Comprometido – história do bife a cavalo ou do omelete com bacon;
9. Acessível – o líder não pode ter leão de chácara;
10. Fé – precisa acreditar, jamais ser descrente. Nunca dizer “isto não vai dar certo”.

Carmo Freitas

Projeto de Formação da Equipe de Acolhida

A Pastoral da Comunicação da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em atenção ao documento nº 71 da CNBB, ao disposto nas reuniões do CDMP da Diocese de Campo Limpo e principalmente diante da Avaliação Paroquial para o 4º Plano Missionário e Pastoral, propõe o seguinte trabalho sobre a acolhida. Não visamos criar mais uma Pastoral entre outras pastorais, mas alicerçar e iluminar todas as Pastorais e Equipes para a diaconia do acolhimento, sendo mediadora na capacitação e envolvimento perante comunidade.

As relações humanas exigem uma acolhida como porta de entrada para todo diálogo. Por isso, nossas Pastorais e Equipes, reunidos em assembléia julgaram fundamental esta prioridade para anunciar o Evangelho a todos, sejam praticantes ou afastados, católicos ou não. Todas as nossas Equipes de Pastoral e Movimentos devem levantar esta bandeira de compromisso que nos lança a novos empreendimentos pastorais. O nosso mestre Jesus que se apresenta com um coração novo para este novo milênio.

Objetivo

Fazer com que as pessoas se sintam bem, fazendo com que elas se sintam partes em nossa Paróquia e Comunidades; revigorando a vida da Igreja, anunciando e testemunhando Jesus Cristo.

Fundamentação

A Equipe de Acolhida será um elemento constitutivo da evangelização que revela o coração de Jesus cheio de misericórdia e de esperança. Sendo ela uma ação eclesial, o trabalho envolverá a todos, pois a evangelização é obra de todos e a unidade é força motora de qualquer pastoral. Jesus foi o primeiro e grande acolhedor do Novo Testamento, como provam tantos episódios do Evangelho. E também, como Jesus saiu à procura das pessoas, a Equipe de Acolhida também sairá, junto com o Prodine, por exemplo, e outros membros pastorais e de equipes já participantes de nossa Igreja.
Será importante manter em mente a quem queremos acolher. Cada pessoa, inserida num contexto social, mantém a sua individualidade que deve ser respeitada a ponto de ser considerada o alicerce sobre o qual se constrói a fé, a mensagem de Jesus. A equipe visa respeitar para evangelizar a índole da pessoa, da sua cultura e do seu contexto sócio político. A História da Igreja primitiva nos mostra como os Apóstolos acolheram, de forma diferenciada, judeus e pagãos, gregos e romanos. Eles souberam evangelizar em diferentes ambientes. Hoje, nós vivemos num mundo de transformações rápidas e profundas. O nosso modo de acolher deve acompanhar este passo e encontrar estratégias pastorais diferenciadas e adequadas às diversas situações e centros de decisões que afetam a vida do nosso povo. A Equipe de Acolhida, enquanto Pastoral, deve exercer um carinho especial para com os mais sofredores e os carentes de Deus Libertador.

Definições

Queremos revelar o mistério da evangelização que está no acolhimento de cada pessoa que busca a comunidade
A Equipe de Acolhida será formada por agentes responsáveis pela comunicação interpessoal na comunidade – garantem no dia a dia a Imagem da Igreja – Mãe acolhedora, e recebem em primeira mão sentimentos e desejos do povo de Deus.

Projeto

O projeto estenderá às todas Pastorais e Equipes e o seu início se dará através da Pascom e da Pastoral da Liturgia.
Formação de uma Equipe de Acolhida, buscando principalmente os paroquianos que não estejam em atividade nas pastorais e equipes, abrindo oportunidade e chamado para novas pessoas trabalhando e participando da Igreja.
Atender as propostas efetuadas na Avaliação Paroquial 2003, a saber:
Atendimento ao documento nº 71 da CNBB, diretriz 15 e das ações evangelizadores, a saber:
Enfoque na pessoa – diretrizes 84, 86, 94 e 105;
Renovação da comunidade – diretrizes 123, 129, 133 e 139;
Uma sociedade solidária – diretrizes 179, 191, 195 e 199.
Pesquisa – por exemplo:
Avaliação sobre a integração/envolvimento dos paroquianos nos trabalhos paroquiais (peregrinar), pois afinal a Paróquia não é nossa, mas de todos;
Sobre a vida comunitária.
Maior relacionamento entre as pastorais, trabalhando a informação (criar a agenda paroquial), pois a comunicação está fraca entre os participantes das diversas pastorais e equipes. Sugestão: nos meses ímpares fazer a reunião de Conselho e nos meses pares fazer uma reunião para as ações pastorais e equipes.
Uma Igreja ainda desconhecida, o que faz, quais pastorais existentes, horários, etc.
Criar habitualidade no entendimento e verificação dos documentos da Igreja, não só para atualização, bem como o envolvimento e desenvolvimento das próprias pastorais e equipes.
Efetivar o programa da Nova Evangelização: envolvendo as pessoas e os meios nos anúncios, diálogos, serviços e testemunhos.
Fortalecer a postura pessoal de conciliar/ajudar/estar pronto para a recepção das pessoas; fazer agora e sempre a acolhida.
Trabalho de resgate das pessoas que já estiveram envolvidas com a Igreja e que hoje deixaram de atuar, avaliando os motivos.
Encontros/retiros de espiritualização/evangelização/integração para as lideranças.
Incentivar o plano de pastoral de conjunto.
Capacitação dos agentes pastorais e de equipes, ativando/re-ativando os trabalhos nas Comunidades e suas lideranças.

Primeiros focos:
Reunião da Pascom definindo sobre acolhida e dimensões;
Reunião com o Padre, com a finalidade explícita sobre o trabalho de conscientização da formação de uma equipe de acolhida e suas dimensões;
Definir os trabalhos de acolhida na Celebração Litúrgica e Eucarística, preparando a nova equipe sobre os procedimentos;
Envolvimento da Secretaria Paroquial e Pastoral da Liturgia; o convite deste trabalho será feito pessoalmente; todos os relacionamentos e convites para este trabalho de acolhida junto às pastorais e equipes serão efetuados pessoalmente;
Efetuar aviso especial nas missas, sobre o início dos trabalhos, a todos os paroquianos;
Criar panfleto incentivando a equipe acolhedora, além de explicativa.

Procedimentos

Do recrutamento-convite

Na primeira fase, iniciando a organização do serviço de recepção dos fiéis para celebração da Eucarística é preciso:
· 35 pessoas realmente interessadas e que gostem de prestar este tipo de serviço e queiram presta-lo para a Igreja Católica, com consciência da doação do seu tempo.
· Essas pessoas devem ser convidadas durante as celebrações, para dar oportunidade a quem deseja trabalhar para a comunidade.
· Deverão receber orientação sobre:
o O que é a Equipe de Acolhimento;
o Quais os objetivos que pretende atingir, com vários tipos de serviço;
o A conduta durante a participação
· Essas orientações podem ser dadas, logo após as missas.
· Deverão ser pessoas que estejam dispostas a se doarem durante, 3 horas por semana e que sejam extrovertidas, gostem de servir, conversar, convidar e se relacionar com pessoas.

Da estrutura e funcionamento

Para o bom funcionamento temos que considerar:
· Necessidade de receber os fiéis com demonstrações de hospitalidade alegre, e esta é uma característica própria do Cristianismo;
· Necessidade de recepção especial às pessoas que chegam pela primeira vez na Comunidade, acompanhando-as até um lugar ou local;
· Necessidade de prestar informações sobre trabalhos e as pessoas da Igreja quando solicitadas;
· Necessidade de conhecer os trabalhos e as pessoas de cada pastoral para encaminhamentos corretos das pessoas até os representantes respectivos;
· Necessidade de atender às solicitações dos fiéis com relação à localização dos banheiros, da secretaria, atendimento do Padre, etc.
· Colocação de uma mesa, onde ficará o material a ser distribuído/usado com os fiéis para uso na participação litúrgica e/ou celebrações;
· Necessidade de prestar esse tipo de serviço com qualidade, portanto, com entusiasmo;
· Necessidade de 2 pessoas em cada mesa durante as missas nos finais de semana. Durante a semana, poderemos ter 1 pessoa;
· Necessidade de haver uma roupa uniforme com crachá e/ou emblema, para que a recepção da equipe de acolhimento seja facilmente identificada pelas pessoas que precisam de informações, e que presente “um time”, “uma equipe”, um serviço organizado.

Das Instruções

A igreja católica está precisando de pessoas capacitadas e competentes.
Quando recebemos e atendemos os convidados (fiéis) é necessário que tomemos cuidados especiais para não manchar a imagem da comunidade e conseqüentemente da igreja católica.
Os serviços de recepção e atendimento são o rosto da comunidade.
Se as pessoas que prestam esses serviços cultivarem condutas exemplares e agradáveis, seguramente conquistam e reconquistam mais pessoas que estiverem afastadas da prática religiosa na igreja católica.
As igrejas evangélicas se dedicam intensamente ao treinamento de pessoas para esse serviço de recepção e atendimento (os obreiros), com excelentes resultados na conquista de fiéis. Quase 90% dos conquistados eram católicos. Devemos aprender.
Para formar equipe de Recepção e Atendimento (os acolhedores) é imprescindível:
Treinamento. Não basta boa vontade;
Conhecimento das regras de boa educação, de boas maneiras, de bem vestir, de bons costumes;
Bons modos, boas maneiras, respeito e consideração para com as pessoas, pois são atitudes de quem tem boa educação;
Apresentamos alguns itens muito importantes:
Ter postura discreta, não chamar atenção das pessoas, ser humilde;
Os recepcionistas evitem estender as mãos para cumprimentar. Basta um excelente sorriso e um “Bom dia” ou “Boa tarde” ou “Boa noite”. Nunca “Oi”.
Evitar beijos de recepção. Somente um beijo às pessoas íntimas da família. Nunca às pessoas estranhas;
Evitem atitudes populistas típicas de artistas, cantores e candidatos (abraços, batidas nas costas, acenos com as mãos e braços, etc.).
Tratar as pessoas com respeito e cortesia (amabilidade, delicadeza);
Conduzir até os bancos, pessoas idosas e mães com crianças de colo;
Atender as crianças que estejam atrapalhando as celebrações, entretendo-as fora da igreja;
Jamais chamar alguém de “você”. Somente aos íntimos;
Sempre chamar as pessoas de “senhor” ou “senhora”. Muitas pessoas se ofendem ao serem chamadas com intimidade por estranhos aos seus familiares;
Falar sempre em voz baixa para que somente a pessoa escute, mais ninguém;
Jamais rir em gargalhadas ou risadas em alto som;
Jamais mascar chicletes durante a recepção ou atendimento. È comportamento de “pouco caso”;
Ser absolutamente pontual. Estar no seu lugar de recepção 30 minutos antes do início das celebrações, quando começam a chegar as pessoas;
Jamais usar óculos escuros durante a recepção e atendimento;
Vestir-se com roupas elegantes e discretas, sem brilho, sem excesso de luxo, sem decotes, com mangas. Deve-se trajar para ir a uma festa, estar bem arrumado;
As mulheres devem usar esmaltes claros e penteados discretos, bem como os homens devem estar barbeados, etc;
Evitar falar palavras da gíria, irônicas e debochadas, como por exemplo: “legal”, “é isso aí”, “falou”, “oi bicho”, “meu amor”, etc.
Na despedida sempre desejar: “até domingo que vem”, “tenha um bom domingo”, “te esperamos no próximo domingo”;
Os recepcionistas serão responsáveis pela boa e má imagem da sua igreja-comunidade;
A boa imagem dependerá de uma excelente recepção;
A equipe tem que receber os convidados com “elegância e recepção”;
Ao saírem das nossas igrejas as pessoas têm que estar mais felizes, alegres e agradecidas;
A equipe tem que deixar saudade;

Do aperfeiçoamento

Depois de conhecer os regulamentos da equipe de acolhida, e procurando atingir com maior perfeição o seu objetivo, pode-se organizar outros serviços que forem necessários e eficazes. Por exemplo:
Serviço de café e chá depois das celebrações especiais;
Distribuição de lembranças (brindes) especiais das celebrações;
Contribuição com outras pastorais, quando for solicitada;
Visitas domiciliares;
Participação em eventos, cursos e festas;
Outras sugestões que os próprios participantes da Equipe de Acolhimento oferecerem.

Equipe Pascom

O que motiva as pessoas a cooperar

A vivência do homem, principalmente urbano, na sua maioria é de dependência na compra de todos os produtos de consumo básico, isto é, a única moeda de “troco” é o dinheiro; este chega às mãos do homem através do trabalho e num mundo altamente competitivo em todos os sentidos – entre outros, através da tecnologia e globalização de produtos e serviços – decretou a escassez de diversas atividades profissionais, além de encontrar muito desses profissionais desatualizados e com pouca ou sem habilidades e/ou competências para continuar atuante do mercado de trabalho.
A organização e estruturação empresarial no país são caríssimas, tendo em vista a “fome” tutelar que o estado impõe através de legislação tributária. E aqui se trava outra luta do trabalho sub-liminar e/ou clandestino.
Com tanta competição – normalmente formalizada através da individualidade de cada um – e diante desse histórico, surge com muita força a necessidade de se cooperar, contrapondo às iniciativas de competir, embora a sociedade ainda não se percebeu sentada numa cooperativa, por exemplo, muitos que se utilizam transporte coletivo em São Paulo, desconhecem que se trata de uma Cooperativa.
A força da cooperação, conforme citações, advindas da unidade familiar, da igreja/comunidade, etc. está fomentando a sociedade na busca de novos caminhos, inclusive para a sua própria subsistência.
O cooperativismo está buscando sua consolidação no mercado, nada mais justo que os cooperados de hoje invistam educacionalmente nos novos sócios, agregando a sua missão, princípios e valores e fortalecendo a base de todo o sistema: ser protagonista cooperativista.

Carmo Freitas